Arde-me a pele timbrada pelo sal de seu choro
Corro às avessas do gozo, do pleno, do gosto eterno do etéreo
Pois sou bruto, obtuso
E calo-te o curso das veias ornadas em meu apreço
Para calar-me, sincero, em cantigas de letargo que nem bem conheço
A chama eu enclausuro no peito
E finjo não saber a respeito
Quando insiste em ter-me como um mandrião
Chega de amores em procela
O coração agora eu trago na mão
sábado, 16 de janeiro de 2010
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