De dia chega o rapaz
de tristeza em cartaz
e senta sozinho a mesa.
Tira do bolso de trás
papel e um lápis lilás
e escreve sua tristeza.
O garçom muito esperto
na curiosidade chega perto
e o espia pelo canto.
Culpa de uma donzela
que jogou pela janela
flores em desencanto.
É pelo papel e o coração
que o poeta faz sua canção
É pelo lápis e a garrafa
que o poeta assim desabafa
sentimentos submersos
entre copos e versos.
De noite chega o rapaz,
de alegria em cartaz,
e caminha até o balcão
Pede uma dose e um papel,
tira o lápis do chapéu,
e escreve sua paixão.
O garçom bem curioso,
vai pelas mesas sinuoso,
e espia toda a ironia.
Foi culpa de uma flor
que retribuiu o seu amor
quando leu sua poesia.
É pelo papel e o coração
que o poeta faz sua canção
É pelo lápis e a garrafa
que o poeta assim desabafa
sentimentos submersos
entre copos e versos.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
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